sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A criminalidade infantil no Brasil

     Há alguns anos, o Brasil vem ganhando destaque internacional no que se refere à sua economia, que, de fato, tem melhorado bastante. Porém, não somente de boa economia sobrevive um país. Os brasileiros sofrem com muitos outros problemas: um deles, gravíssimo, é a criminalidade infantil. A desestrutura familiar e a falta de investimento em educação de qualidade fazem com que crianças e adolescentes saiam de casa e vão morar nas ruas, onde têm contato com as drogas e optam pela vida do crime.
     Todos os dias, lemos ou ouvimos notícias de crianças cada vez mais novas envolvidas na violências urbana. Isso é explicado pelo fato de criminosos mais experientes saberem que adolescentes entre 12 e 18 anos não podem ficar detidos por muito tempo e crianças menores de 12 anos não podem sofrer qualquer tipo de restrição à liberdade. Desse modo, praticam crimes, não são punidos e continuam nas ruas.
     É fato que adolescentes menores de 18 anos não têm as ideias totalmente formadas e, justamente por isso, é dever das famílias e do governo zelar pelo juízo e segurança dos mesmos. Existe uma lei que garante isso, porém, assim como muitas outras leis brasileiras, ela não funciona para todos. Como resolver, então, o problema da criminalidade infantil em nossa sociedade?
     Primeiramente, é necessário que certas leis sejam revistas: um delinquente, por mais novo que seja, não pode ficar impune toda vez que cometer um crime. É preciso, também, que as autoridades façam funcionar as boas leis, que já existem e fazem sentido. O governo, por sua vez, deveria investir mais em educação e manter as crianças e adolescentes na escola. Para quem nasce em uma família desprivilegiada, a educação é o único meio para se tornar alguém na vida, já que o crime dá um sustento apenas momentâneo. Na esfera familiar, os pais deveriam amar e cuidar mais dos filhos. Na grande maioria das vezes, as crianças vão para a rua por não terem apoio e cuidado em casa. Assim, se governo, família e sociedade realmente lutassem juntos, o problema de criminalidade infantil no Brasil com certeza seria erradicado. Seria uma mudança devagar e gradual, porém efetiva.

Mariana

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O ENEM e suas falhas

     No último final de semana, 22 e 23 de outubro, aconteceu o ENEM, exame que serve como primeira fase para muitas universidades públicas ou como única fase para universidades que adotaram como vestibular o SiSU (Sistema de Seleção Unificada). O ENEM é composto de 180 questões, sendo 90 questões realizadas no sábado e as outras 90 no domingo; é uma prova cansativa, que exige esforço físico e mental, portanto, não mede apenas conhecimento, mas também resistência. Até alguns anos atrás, essa prova servia apenas para testar o conhecimento de alunos que terminaram o Ensino Médio, e acrescentava alguns pontos para o vestibular daqueles que decidissem por realizar o exame. Hoje, porém, muitas universidades adotam o ENEM como primeira fase do vestibular, ou até mesmo como fase única (SiSU). O SiSU foi criado para unificar a entrada em universidades públicas: realizando apenas o ENEM, o aluno pode disputar uma vaga em diferentes universidades, espalhadas por todo o país.
     Sendo de tão grande importância para a educação, o esperado seria que o ENEM fosse um exame desenvolvido com alto nível de rigor e que a prova, já montada, permanecesse guardada sob sigilo absoluto, além, é claro, do cuidado dos fiscais na hora de aplicar a prova. Porém, a realidade não é essa. Desde 2007, os problemas e furos do ENEM vão desde alterações de datas do exame e divulgação de gabaritos errados, até vazamentos de dados pessoais de inscritos e furto das provas. O MEC (Ministério da Educação) e o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) têm um ano inteiro para montar as provas, organizar as datas, corrigir as notas dos exames e solucionar possíveis problemas. Qual será, então, a grande dificuldade? Por que algumas universidades públicas que têm seus próprios vestibulares conseguem manter a prova intocável e sem grandes erros até o dia da aplicação?
     Essas questões vão muito além do que a maioria pensa, porém a certeza é uma só: do jeito que está, não é possível continuar. Não bastasse a ansiedade e o nervoso que os estudantes sofrem naturalmente por realizarem uma prova tão importante, ainda têm que lidar com o stress por saberem que, provavelmente, o ENEM daquele ano terá problemas, assim como todos os outros anos. Portanto, é preciso que mudanças sejam feitas rápida, porém cautelosamente. O exame deve ser montado, guardado e vigiado por profissionais muito bem qualificados e acima de qualquer suspeita, assim não ocorrerá furto de provas nem vazamento de questões; as datas devem ser previamente analisadas antes de serem divulgadas; e os gabaritos, também antes da divulgação, muito bem corrigidos. As soluções são simples e, se seguidas, nos próximos anos o ENEM não terá tantas falhas e os estudantes poderão, enfim, se preocupar apenas em fazer uma boa prova.

Mariana

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uma nova perspectiva aos homossexuais

     A homossexualidade sempre foi um assunto polêmico e as discussões acerca do tema têm tomado proporções cada vez maiores, tanto na esfera política como na religiosa. Homossexuais e defensores dos direitos dos mesmos lutam contra a homofobia e têm conseguido atingir seus objetivos. Mas será que assegurar seus direitos, ainda que com a proteção da lei, mudará totalmente o cenário atual?
     Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união civil entre os homossexuais, assegurando-lhes direitos como herança, pensão por morte ou separação e declaração compartilhada do Imposto de Renda, ou seja, os mesmos dos casais heterossexuais. Além disso, a Lei de Racismo foi modificada para criminalizar também os atos de homofobia, estendendo a eles as mesmas punições impostas aos crimes de preconceito racial, isto é, de um a três anos de reclusão caso haja recusa ao atendimento a gays em restaurantes e bares, assim como repressão a trocas de afetos em locais públicos. A lei vale, também, para quem incitar a discriminação e a violência contra homossexuais.
     Todas essas conquistas, porém, não são sinônimo de uma sociedade menos preconceituosa, afinal, a lei serve apenas como imposição. Foi criado, portanto, uma campanha que leva um kit anti-homofobia (kit gay) às escolas. Esse kit contém três vídeos e uma cartilha e, através dele, os professores podem educar as crianças e adolescentes quanto ao homossexualismo. É papel também dos pais conversar sobre o assunto com os filhos. Afinal, homossexualismo, ao contrário da homofobia, não é crime. Os homossexuais apenas lutam por direitos igualitários, para que possam viver sem medo de serem agredidos na rua, para terem o direito à união civil como qualquer outro cidadão e para, principalmente, tentarem mudar a ideia dessa geração tão preconceituosa.

Mariana

domingo, 3 de julho de 2011

Consequências da Copa de 2014 no Brasil

    Um dos eventos mais esperados pela população mundial é a Copa do Mundo. No Brasil, com o fanatismo pelo futebol, isso não é diferente. O evento, que é celebrado de quatro em quatro anos, terá o país como sede em 2014, e isso levanta discussões internas: quais os benefícios e malefícios que isso trará ao "o país do futebol"?
   Podemos citar o turismo como exemplo de benefício. É exigido pela FIFA, órgão que organiza o evento, que as cidades ofereçam uma infraestrutura capaz de suportar um grande número de turistas, além de oferecer serviços de qualidade. Com a grande entrada de pessoas de outros países, haverá diversidade cultural, além de crescimento econômico. Além disso, serão feitas melhorias em várias áreas como de transporte urbano e setor de hotelarias - que durarão mesmo após o término da Copa - por todo o país. Uma boa consequência é a grande geração de empregos. Em contrapartida, há o superfaturamento de obras, que as vezes até triplica o orçamento inicial. O desvio de verbas é constante em obras de grande porte, como reformas de estádios e construções de aeroportos. Portanto, a organização necessária para a promoção da Copa é tão grande quanto a responsabilidade assumida pelo governo brasileiro.
    É necessário entender que a conscientização de pessoas envolvidas em projetos de grandes estrututas, é imprescindível para que os malefícios sejam reduzidos. Para que o Brasil passe uma idéia positiva para o resto do mundo, o governo deve cumprir todas as exigências dentro dos prazos, mostrando que é capaz de realizar eventos de grandes portes. Além disso, deve ser feita uma aplicação correta dos ganhos, evitando que os benefícios sejam passageiros e que tragam melhorias à vida dos cidadãos brasileiros.



 Izabela

domingo, 5 de junho de 2011

Jovens pais: Adolescência precoce

     A gravidez na adolescência gera discussões e polêmica não só em países em desenvolvimento, mas também nos desenvolvidos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência é o período compreendido entre os 10 aos 20 anos de idade. Apesar disso, cada país especifica a sua maioridade legal, período em que o indivíduo se torna adulto. Adolescentes vêm tendo sua primeira relação sexual cada vez mais cedo; quando muito novos, a maioria ainda não sabe dos riscos de doenças sexualmente transmissíveis e métodos para prevenção da gravidez. Muitas meninas confiam cegamente em seu parceiro, que pode ser portador de graves doenças.
     Antigamente, a maioria das adolescentes que engravidavam eram de classes sociais desprivilegiadas, não possuíam as informações necessárias para previnir uma gravidez indesejada, nem condições de comprar anticoncepcionais. Hoje em dia, porém, fala-se cada vez mais sobre sexo, métodos contraceptivos e DSTs, tanto nas escolas e meios de comunicação, quanto em casa. Além disso, postos de saúde distribuem preservativos de graça.
     É importante, também, a discussão do aborto. No Brasil, o aborto é ilegal, com pena de 1 a 10 anos, salvo dois casos: quando a gravidez é resultado de estupro, e quando não há outro meio para salvar a mãe, senão abortar. Excluindo ambos os casos, é grande o número de adolescentes que optam pelo aborto por diferentes motivos: não têm apoio familiar, não são casadas ou não têm namorado, não têm condições financeiras para criar uma criança, etc. Como escapatória, decidem realizar um aborto, muitas vezes em condições precárias de higiene, colocando suas próprias vidas em risco.
     O governo realiza campanhas, alertando às adolescentes e aos pais sobre os riscos do sexo sem proteção. Porém, é essencial que haja diálogo dentro de casa e que o assunto não seja um tabu entre pais e filhos. A gravidez não escolhe classe social, portanto engana-se quem pensa que apenas meninas de classes baixas e sem informação estão sujeitas à gravidez. É necessário, portanto, que as próprias adolescentes se conscientizem do risco que correm, que não se deixem levar pelos namorados e que tenham em mente das mudanças que uma gravidez traria em suas vidas. Para sempre.

Mariana

Os jovens e a gravidez na adolescência

    A adolescência é uma fase complicada na vida de qualquer pessoa, pois é nesse período que aparecem responsabilidades e dúvidas. Uma realidade preocupante no Brasil é a gravidez nessa fase. Estatísticas mostram que 70% dos jovens iniciam a sua vida sexual antes dos 17 anos e, geralmente, se não são bem informados, engravidam. Isso tem levantado uma questão importante: será que a falta de preparação de alguns jovens é responsabilidade dos pais ou da sociedade?
   A falta de estrutura familiar é um fator considerável na formação da opinião do adolescente com relação a esse assunto. Se não houver diálogo entre pais e filhos, é maior a chance do adolescente crescer "aprendendo" com outras pessoas. Além disso, esse problema normalmente ocorre em famílias com nível menor de escolaridade e de menor preparação para lidar com esse tipo de situação. Isso gera a tarefa da escola na instrução sexual de seus alunos, que através de aulas que ensinem a usar métodos contraceptivos, teria o objetivo de reforçar o que é conversado em casa. Por outro lado, a distribuição de preservativos e criação de propagandas informativas que atinjam essa faixa etária é uma das obrigações do governo, para que haja um menor número de analfabetos no assunto.
   A adolescência proporciona a vontade de descobrir o novo, o que faz com que muitos jovens se arrisquem, não buscando informação ou preparação suficiente. O papel do adolescente nesse meio é querer ser instruído, além de aceitar que a falta de segurança na hora do sexo pode gerar consequencias como a gravidez. A junção de maior instrução em casa, sendo reafirmada pela escola e por propagandas feitas pelo governo, pode se tornar uma eficiente maneira para que essa situação ganhe proporções menores no país.


 Izabela

domingo, 29 de maio de 2011

A inserção dos cadeirantes no Brasil

     Deficiências físicas são causadas por problemas no cérebro ou sistema locomotor e ocorrem por diferentes motivos, como fatores genéticos, traumáticos ou neonatal.  A consequência é o mau funcionamento  ou paralisia de membros inferiores e/ou superiores. Deficientes físicos necessitam de assistência fisioterápica e psicológica para a melhora, não só do corpo, mas também da mente. Diante de todas as dificuldades e limitações enfrentadas por essa camada da população, é importante a discussão a respeito da situação dessas pessoas no Brasil e de atitudes que possam melhorar suas vidas.
     É importante destacar, primeiramente, o preconceito sofrido por deficientes físicos. São poucas as pessoas que dedicam alguns minutos do seu dia para ajudar um deficiente físico a se locomover, sendo na rua, no ônibus ou no supermercado. A locomoção na cadeira de rodas é difícil, até mesmo para os que já usam há muito tempo, pois não depende somente da força dos braços, mas também das condições do lugar onde o cadeirante se encontra. São poucos os ônibus que possuem elevador para a subida e descida dos cadeirantes. A maioria das ruas e calçadas não possui rampas de acesso, situação percebida também em escolas, supermercados, lojas, banheiros, etc. As cidades, no geral, não estão preparadas para oferecer boa qualidade de vida à essas pessoas, deixando-as dependentes da ajuda de outras.
     Não é justo que cadeirantes tenham que passar por humilhações ou se sentirem limitados, dependentes. Por isso, existem campanhas que visam a conscientização da população quanto aos cadeirantes, além de projetos e leis para a construção de novas rampas e reforma daquelas danificadas, pavimentação das ruas, construção de elevadores em prédios e rotação de mais ônibus com elevador acoplado. O essencial é que todos se conscientizem da importância de ajudar um cadeirante, tentar se colocar no lugar dele e imaginar como sua vida deve ser difícil, quantos obstáculos físicos e psicológicos ele deve enfrentar todos os dias. Alguns minutos do nosso dia ajudando alguém pode não ser nada, mas com certeza é muito para aquela pessoa.

Mariana

Cadeirantes e falta de infraestrutura no Brasil

   Segundo estatísticas, há 24,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil. Os cadeirantes, deficientes que necessitam de cadeira de rodas para locomoção, são grande parte deles. Muitos desses deficientes estudam e trabalham, precisando se locomover pelas cidades. Será que os municípios brasileiros possuem estrutura suficiente para auxiliar esses cidadãos?
   Há alguns estabelecimentos, como universidades, que possuem rampas para facilitar a subida com a cadeira de rodas, mas, infelizmente, essas ainda são poucas. Além disso, muitos cinemas, bares e restaurantes não possuem infraestrutura para atender pessoas com esse tipo de deficiência, fazendo com que o lazer passe a ser de difícill acesso. Também é pequeno o número de táxis e ônibus que possuem adaptações. Isso mostra que, apesar da Lei de Amparo Federal, os cadeirantes ainda enfrentam problemas com acessibilidade.
   A falta de infraestrutura nas cidades, faz com que os portadores dessa deficiência se tornem extremamente dependentes de outras pessoas. Algumas vezes são deixados de lado, sofrendo preconceito e sendo classificados como inúteis à sociedade por não conseguirem fazer o que as pessoas "normais" fazem.
   É preciso que a população se conscientize para que possa entender as dificuldades que os cadeirantes precisam enfrentar, e assim saiba que coisas simples podem ser extremamente complicadas para os que possuem essa deficiência. Programas que adaptem as cidades para maior facilidade de locomoção desses cidadãos, além do aumento de meios de transporte com adaptações para esse tipo de deficiência, seria o começo de um grande movimento para ajudar essas pessoas com necessidades especiais.


 Izabela

domingo, 22 de maio de 2011

Dificuldades encontradas pelo idoso na sociedade

   Nos útimos anos, com o avanço da medicina, os idosos passaram a usurfruir de uma maior expectativa de vida. Em consequência disso, há o aumento da população idosa, tanto no Brasil quanto no mundo. Apesar disso, a falta de informação sobre as necessidades particulares dos idosos é um problema que gera preconceito e desrespeito de algumas pessoas com esses cidadãos.
   Um dos problemas do idoso no Brasil é a falta de cuidados e atenção. Algumas famílias se desfazem dos mesmos, abandonando-os em lares para idosos. Não tendo a família por perto, esses idosos caem em depressão. Além disso, a desvalorização do papel do idoso na sociedade também causa danos psicológicos. Outro grave problema encontrado é o difícil acesso aos planos de saúde, já que nessa fase da vida se fica mais suscetível à doenças e frequenta hospitais com mais frequência. Com o alto risco de doenças graves e mortes, planos de saúde não se "arriscam" pois podem ter prejuízos.
   Apesar do Estatuto do Idoso, que lhe assegura todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, a falta de infraestrutura para esses cidadãos ainda é grande. Com a perda de algumas habilidades que vem com o tempo, é comum idosos se locomoverem de ônibus. Motoristas que não respeitam e passam sem parar, e até mesmo passageiros que não se levantam, mostram como o cidadão brasileiro ainda é desrespeitoso com as pessoas da melhor idade.
   Ao contrário das pessoas citadas acima, algumas valorizam os idosos. Com a criação do Dia Nacional do Idoso, eles puderam se sentir menos deslocados na sociedade. Apesar disso, ainda há muito a se fazer para que o idoso possa realmente ser acolhido por todos os cidadãos no nosso país. Programas do governo para a inclusão do idoso na sociedade, além de campanhas para a conscientização da população, são algumas das muitas soluções para que essas pessoas se sintam importantes, não importando a idade em que estão.


  Izabela

A condição do idoso na sociedade

    A terceira idade, segundo a Organização Mundial da Saúde, inclui pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 em países em desenvolvimento. À partir dessa idade, o corpo do idoso começa a apresentar mudanças físicas e emocionais, que podem desencadear diversas doenças. É comum a perda parcial ou total da visão, audição, reflexos, memória, funções neurológicas, etc. No mundo inteiro -com ênfase nos países desenvolvidos-, o número de idosos cresce cada vez mais. Por esses motivos, é essencial a discussão da situação do idoso na sociedade.
     Conforme envelhecemos, nosso corpo requer maiores cuidados. O trabalho se torna cansativo e o idoso -dependendo de sua condição física- é obrigado a se aposentar. Alguns perdem o emprego e torna-se quase impossível conseguir um novo, devido à grande quantidade de jovens também desempregados. A aposentadoria, na maioria das vezes, não é suficiente para os gastos, como compras, contas e remédios: muitos precisam tomar remédios controlados pois já sofrem com algum tipo de doença. O governo nem sempre provê remédios e ajuda a todos. Há idosos que são colocados em asilos pela própria família, que, em muitos casos, nem ao menos os visita. Estes, são tratados por enfermeiros, porém se tornam muito solitários.
     Como cidadãos, os idosos têm direito à aposentadoria, isenção da tarifa do ônibus, preferência em filas, além do direito à educação, lazer, saúde e ao atendimento básico de suas necessidades. O problema é que, como em muitos outros segmentos, o que está escrito na Constituição nem sempre é o correspondente à realidade. Por isso, o governo deve certificar-se que todo idoso tenha boa qualidade de vida e receba uma aposentadoria digna, que corresponda a todo o tempo de serviço que ele prestou ao país quando era fisicamente capaz. É importante o desenvolvimento de projetos que conscientizem a todos, e principalmente às famílias que possuem um idoso em casa, de que a pessoa não se torna inútil para a sociedade quando atinge a terceira idade; pelo contrário, precisa de cuidados e atenção.

Mariana

domingo, 15 de maio de 2011

Resíduos Eletrônicos: problemas e soluções

     Lixo eletrônico é o nome dado aos resíduos resultantes de equipamentos eletrônicos, tais como televisores, aparelhos de celular e computadores. O que fazer quando esses equipamentos quebram, ou não têm mais utilidade? Esta é uma dúvida comum, pois o lixo diário (plástico, papel, vidro...) todos sabem o lugar apropriado para o descarte - apesar de muitos não fazerem o certo -, porém a maioria das pessoas não sabe onde jogar fora seus equipamentos eletrônicos.
     Com o avanço tecnológico, compra-se cada vez mais aparelhos eletrônicos. Computador, televisão e aparelho celular não são mais sinônimo de status, pois até mesmo as classes menos privilegiadas vêm tendo acesso a esse tipo de tecnologia. Consequentemente, cresce também o lixo eletrônico. Não sabendo onde descartá-lo, as pessoas normalmente o jogam na rua, pedem ao caminhão de lixo para levar embora, ou pior ainda, jogam em lixões a céu aberto. Esses equipamentos são formados por metais pesados, como mercúrio e chumbo, constituindo um sério risco ao meio ambiente quando descartados em locais inapropriados: em contato com o solo, contaminam o lençol freático, e se queimados, poluem o ar. Além disso, são um risco à vida dos catadores dos lixões, pois podem causar doenças graves. Mas então, qual a solução?
     Existem várias empresas que lidam com a reciclagem desses materiais, assim como o auxílio da coleta seletiva, que pode indicar o local certo para descarte. Pode-se, também, doar a instituições aparelhos antigos, ou simplesmente ultrapassados, que ainda funcionam, pois seriam útil para muitas pessoas: o nosso lixo pode ser o luxo de alguém. É interessante também doar aparelhos que não mais funcionam para locais onde as peças poderão ser reutilizadas.
     É valido ressaltar a existência de projetos que visam a conscientização da população a respeito da reciclagem, reutilização e doação. É importante saber onde descartar eletroeletrônicos, e imprescindível que as pessoas tenham consciência do efeito desses aparelhos jogados no meio ambiente.

Mariana

O Problema do e-lixo no Brasil

   Nos últimos anos a tecnologia vem aumentando e como consequência disso cresce o número de equipamentos eletrônicos. Tais equipamentos trazem benefícios e malefícios à sociedade como o crescimento de descobertas em diversas áreas da ciência e o lixo eletrônico, respectivamente.
   O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, tem sido atualmente um problema para a população mundial. Se não forem descartados corretamente, equipamentos como celulares, geladeiras e computadores podem se tornar nocivos tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente, pois contêm substâncias tóxicas em suas composições. O aumento do poder aquisitivo nas classes sociais mais baixas e a falta de empresas para reciclagem contribuíram para que o Brasil recebesse o título de país emergente com maior produção anual de e-lixo. A falta de informação da população também é um fator a ser considerado, já que a minoria possui conhecimento sobre como descartar esse material sem que cause algum dano. 
   Para que esse problema seja diminuído são necessárias medidas básicas para que haja maior conscientização da população. É preciso um maior número de coletores e empresas para lixo eletrônico, além de propagandas feitas pelo governo que mostrem ao público os males que o e-lixo pode causar. Seguindo isso, os primeiros passos para que a situação brasileira diante desse problema de escala mundial deixe de ser negativa estarão sendo dados. 

domingo, 8 de maio de 2011

O Brasil e a questão agrária

   A questão de posse de propriedades no meio rural gera desigualdades entre habitantes do mesmo. Com a intenção de exterminar essas desigualdades o governo criou a reforma agrária, que tem como objetivo a compra ou expropriação de latifúndios pelo estado para que haja redistribuição de lotes para aqueles que possuem pouca ou nenhuma terra.
  Duas das dificuldades encontradas para a realização da reforma é a resistência dos grandes proprietários de latifúndios em vender suas terras e a falta de infraestrutura que os camponeses encontram assim que recebem seus lotes. A necessidade de ajuda na compra de materiais para fazer com que a terra tenha produtividade quase nunca é suprida, o que causa revolta aos novos habitantes da mesma. Isso mostra que a questão social envolvida na reforma agrária é muito mais ampla do que apenas dividir lotes para os que não tem, pois a maioria não tem experiência com atividades ligadas à terra ou não possui o capital necessario para fazer com que ela se torne produtiva. Também é necessário que o governo indenize os antigos proprietários para que não haja insatisfação em algum dos lados envolvidos. O MST, criado para lutar ao lado dos trabalhadores do campo e combater injustiças sociais, ocupa terras privadas como forma de protesto para demonstrar insatisfação com a desatenção à reforma agrária no país. 
  É necessário que se entenda a causa desses trabalhadores para que a atenção necessária seja voltada a essa questão social. Disponibilizando terras produtivas e auxílio, os trabalhadores poderão gerar aumento na produção agrícola e assim haverá diminuição das desigualdades sociais existentes no país.


Izabela

Solucão final para a reforma agrária

     A reforma agrária tem sido tema de debates há algum tempo. Camponeses e agricultores sem condicoes financeiras reivindicam terras inutilizadas de proprietários ricos. É discutível os direitos de cada um: é aí que entra o governo, que tenta achar um meio de redistribuir essas terras.
     Será que é justo agricultores pobres, sem moradia e trabalho, viverem em condicões sub-humanas, enquanto há uma enorme quantidade de terras sem uso algum? E por outro lado, será que é certo o governo simplesmente tomar essas terras dos proprietários, que pagaram por elas? A constituicão garante a desapropriacão de terras inutilizadas, para fins públicos e sociais, contanto que essa terra não tenha sido invadida - nesse caso, o proprietário é indenizado. Muitas vezes o governo garante um pedaco de terra aos agricultores, porém não continua os ajudando, causando novo êxodo rural e deixando, novamente, a terra desapropriada. As revoltas continuam, os componentes do MST continuam lutando, e uma solucão final não é encontrada.
     Uma iniciativa inteligente seria cobrar altos juros de proprietários possuidores de terras sem uso, o que faria com que eles as vendesse ao governo. Este deveria estudar um meio de redistribuir todas as terras sem uso, criar um programa que assista aos agricultores, dando-lhes uma renda mensal pelo menos durantes os primeiros meses. Os agricultores teriam condicões de cultivar a terra, que lhes proveria sua subsistência e venda dos produtos produzidos. Assim sendo, teriam moradia, emprego, renda mensal e, principalmente, uma vida digna, não havendo a necessidade de revoltas para reivindicacão de terras.

Mariana