domingo, 5 de junho de 2011

Jovens pais: Adolescência precoce

     A gravidez na adolescência gera discussões e polêmica não só em países em desenvolvimento, mas também nos desenvolvidos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência é o período compreendido entre os 10 aos 20 anos de idade. Apesar disso, cada país especifica a sua maioridade legal, período em que o indivíduo se torna adulto. Adolescentes vêm tendo sua primeira relação sexual cada vez mais cedo; quando muito novos, a maioria ainda não sabe dos riscos de doenças sexualmente transmissíveis e métodos para prevenção da gravidez. Muitas meninas confiam cegamente em seu parceiro, que pode ser portador de graves doenças.
     Antigamente, a maioria das adolescentes que engravidavam eram de classes sociais desprivilegiadas, não possuíam as informações necessárias para previnir uma gravidez indesejada, nem condições de comprar anticoncepcionais. Hoje em dia, porém, fala-se cada vez mais sobre sexo, métodos contraceptivos e DSTs, tanto nas escolas e meios de comunicação, quanto em casa. Além disso, postos de saúde distribuem preservativos de graça.
     É importante, também, a discussão do aborto. No Brasil, o aborto é ilegal, com pena de 1 a 10 anos, salvo dois casos: quando a gravidez é resultado de estupro, e quando não há outro meio para salvar a mãe, senão abortar. Excluindo ambos os casos, é grande o número de adolescentes que optam pelo aborto por diferentes motivos: não têm apoio familiar, não são casadas ou não têm namorado, não têm condições financeiras para criar uma criança, etc. Como escapatória, decidem realizar um aborto, muitas vezes em condições precárias de higiene, colocando suas próprias vidas em risco.
     O governo realiza campanhas, alertando às adolescentes e aos pais sobre os riscos do sexo sem proteção. Porém, é essencial que haja diálogo dentro de casa e que o assunto não seja um tabu entre pais e filhos. A gravidez não escolhe classe social, portanto engana-se quem pensa que apenas meninas de classes baixas e sem informação estão sujeitas à gravidez. É necessário, portanto, que as próprias adolescentes se conscientizem do risco que correm, que não se deixem levar pelos namorados e que tenham em mente das mudanças que uma gravidez traria em suas vidas. Para sempre.

Mariana

Os jovens e a gravidez na adolescência

    A adolescência é uma fase complicada na vida de qualquer pessoa, pois é nesse período que aparecem responsabilidades e dúvidas. Uma realidade preocupante no Brasil é a gravidez nessa fase. Estatísticas mostram que 70% dos jovens iniciam a sua vida sexual antes dos 17 anos e, geralmente, se não são bem informados, engravidam. Isso tem levantado uma questão importante: será que a falta de preparação de alguns jovens é responsabilidade dos pais ou da sociedade?
   A falta de estrutura familiar é um fator considerável na formação da opinião do adolescente com relação a esse assunto. Se não houver diálogo entre pais e filhos, é maior a chance do adolescente crescer "aprendendo" com outras pessoas. Além disso, esse problema normalmente ocorre em famílias com nível menor de escolaridade e de menor preparação para lidar com esse tipo de situação. Isso gera a tarefa da escola na instrução sexual de seus alunos, que através de aulas que ensinem a usar métodos contraceptivos, teria o objetivo de reforçar o que é conversado em casa. Por outro lado, a distribuição de preservativos e criação de propagandas informativas que atinjam essa faixa etária é uma das obrigações do governo, para que haja um menor número de analfabetos no assunto.
   A adolescência proporciona a vontade de descobrir o novo, o que faz com que muitos jovens se arrisquem, não buscando informação ou preparação suficiente. O papel do adolescente nesse meio é querer ser instruído, além de aceitar que a falta de segurança na hora do sexo pode gerar consequencias como a gravidez. A junção de maior instrução em casa, sendo reafirmada pela escola e por propagandas feitas pelo governo, pode se tornar uma eficiente maneira para que essa situação ganhe proporções menores no país.


 Izabela