domingo, 29 de maio de 2011

A inserção dos cadeirantes no Brasil

     Deficiências físicas são causadas por problemas no cérebro ou sistema locomotor e ocorrem por diferentes motivos, como fatores genéticos, traumáticos ou neonatal.  A consequência é o mau funcionamento  ou paralisia de membros inferiores e/ou superiores. Deficientes físicos necessitam de assistência fisioterápica e psicológica para a melhora, não só do corpo, mas também da mente. Diante de todas as dificuldades e limitações enfrentadas por essa camada da população, é importante a discussão a respeito da situação dessas pessoas no Brasil e de atitudes que possam melhorar suas vidas.
     É importante destacar, primeiramente, o preconceito sofrido por deficientes físicos. São poucas as pessoas que dedicam alguns minutos do seu dia para ajudar um deficiente físico a se locomover, sendo na rua, no ônibus ou no supermercado. A locomoção na cadeira de rodas é difícil, até mesmo para os que já usam há muito tempo, pois não depende somente da força dos braços, mas também das condições do lugar onde o cadeirante se encontra. São poucos os ônibus que possuem elevador para a subida e descida dos cadeirantes. A maioria das ruas e calçadas não possui rampas de acesso, situação percebida também em escolas, supermercados, lojas, banheiros, etc. As cidades, no geral, não estão preparadas para oferecer boa qualidade de vida à essas pessoas, deixando-as dependentes da ajuda de outras.
     Não é justo que cadeirantes tenham que passar por humilhações ou se sentirem limitados, dependentes. Por isso, existem campanhas que visam a conscientização da população quanto aos cadeirantes, além de projetos e leis para a construção de novas rampas e reforma daquelas danificadas, pavimentação das ruas, construção de elevadores em prédios e rotação de mais ônibus com elevador acoplado. O essencial é que todos se conscientizem da importância de ajudar um cadeirante, tentar se colocar no lugar dele e imaginar como sua vida deve ser difícil, quantos obstáculos físicos e psicológicos ele deve enfrentar todos os dias. Alguns minutos do nosso dia ajudando alguém pode não ser nada, mas com certeza é muito para aquela pessoa.

Mariana

Cadeirantes e falta de infraestrutura no Brasil

   Segundo estatísticas, há 24,5 milhões de portadores de deficiências no Brasil. Os cadeirantes, deficientes que necessitam de cadeira de rodas para locomoção, são grande parte deles. Muitos desses deficientes estudam e trabalham, precisando se locomover pelas cidades. Será que os municípios brasileiros possuem estrutura suficiente para auxiliar esses cidadãos?
   Há alguns estabelecimentos, como universidades, que possuem rampas para facilitar a subida com a cadeira de rodas, mas, infelizmente, essas ainda são poucas. Além disso, muitos cinemas, bares e restaurantes não possuem infraestrutura para atender pessoas com esse tipo de deficiência, fazendo com que o lazer passe a ser de difícill acesso. Também é pequeno o número de táxis e ônibus que possuem adaptações. Isso mostra que, apesar da Lei de Amparo Federal, os cadeirantes ainda enfrentam problemas com acessibilidade.
   A falta de infraestrutura nas cidades, faz com que os portadores dessa deficiência se tornem extremamente dependentes de outras pessoas. Algumas vezes são deixados de lado, sofrendo preconceito e sendo classificados como inúteis à sociedade por não conseguirem fazer o que as pessoas "normais" fazem.
   É preciso que a população se conscientize para que possa entender as dificuldades que os cadeirantes precisam enfrentar, e assim saiba que coisas simples podem ser extremamente complicadas para os que possuem essa deficiência. Programas que adaptem as cidades para maior facilidade de locomoção desses cidadãos, além do aumento de meios de transporte com adaptações para esse tipo de deficiência, seria o começo de um grande movimento para ajudar essas pessoas com necessidades especiais.


 Izabela

domingo, 22 de maio de 2011

Dificuldades encontradas pelo idoso na sociedade

   Nos útimos anos, com o avanço da medicina, os idosos passaram a usurfruir de uma maior expectativa de vida. Em consequência disso, há o aumento da população idosa, tanto no Brasil quanto no mundo. Apesar disso, a falta de informação sobre as necessidades particulares dos idosos é um problema que gera preconceito e desrespeito de algumas pessoas com esses cidadãos.
   Um dos problemas do idoso no Brasil é a falta de cuidados e atenção. Algumas famílias se desfazem dos mesmos, abandonando-os em lares para idosos. Não tendo a família por perto, esses idosos caem em depressão. Além disso, a desvalorização do papel do idoso na sociedade também causa danos psicológicos. Outro grave problema encontrado é o difícil acesso aos planos de saúde, já que nessa fase da vida se fica mais suscetível à doenças e frequenta hospitais com mais frequência. Com o alto risco de doenças graves e mortes, planos de saúde não se "arriscam" pois podem ter prejuízos.
   Apesar do Estatuto do Idoso, que lhe assegura todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, a falta de infraestrutura para esses cidadãos ainda é grande. Com a perda de algumas habilidades que vem com o tempo, é comum idosos se locomoverem de ônibus. Motoristas que não respeitam e passam sem parar, e até mesmo passageiros que não se levantam, mostram como o cidadão brasileiro ainda é desrespeitoso com as pessoas da melhor idade.
   Ao contrário das pessoas citadas acima, algumas valorizam os idosos. Com a criação do Dia Nacional do Idoso, eles puderam se sentir menos deslocados na sociedade. Apesar disso, ainda há muito a se fazer para que o idoso possa realmente ser acolhido por todos os cidadãos no nosso país. Programas do governo para a inclusão do idoso na sociedade, além de campanhas para a conscientização da população, são algumas das muitas soluções para que essas pessoas se sintam importantes, não importando a idade em que estão.


  Izabela

A condição do idoso na sociedade

    A terceira idade, segundo a Organização Mundial da Saúde, inclui pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 em países em desenvolvimento. À partir dessa idade, o corpo do idoso começa a apresentar mudanças físicas e emocionais, que podem desencadear diversas doenças. É comum a perda parcial ou total da visão, audição, reflexos, memória, funções neurológicas, etc. No mundo inteiro -com ênfase nos países desenvolvidos-, o número de idosos cresce cada vez mais. Por esses motivos, é essencial a discussão da situação do idoso na sociedade.
     Conforme envelhecemos, nosso corpo requer maiores cuidados. O trabalho se torna cansativo e o idoso -dependendo de sua condição física- é obrigado a se aposentar. Alguns perdem o emprego e torna-se quase impossível conseguir um novo, devido à grande quantidade de jovens também desempregados. A aposentadoria, na maioria das vezes, não é suficiente para os gastos, como compras, contas e remédios: muitos precisam tomar remédios controlados pois já sofrem com algum tipo de doença. O governo nem sempre provê remédios e ajuda a todos. Há idosos que são colocados em asilos pela própria família, que, em muitos casos, nem ao menos os visita. Estes, são tratados por enfermeiros, porém se tornam muito solitários.
     Como cidadãos, os idosos têm direito à aposentadoria, isenção da tarifa do ônibus, preferência em filas, além do direito à educação, lazer, saúde e ao atendimento básico de suas necessidades. O problema é que, como em muitos outros segmentos, o que está escrito na Constituição nem sempre é o correspondente à realidade. Por isso, o governo deve certificar-se que todo idoso tenha boa qualidade de vida e receba uma aposentadoria digna, que corresponda a todo o tempo de serviço que ele prestou ao país quando era fisicamente capaz. É importante o desenvolvimento de projetos que conscientizem a todos, e principalmente às famílias que possuem um idoso em casa, de que a pessoa não se torna inútil para a sociedade quando atinge a terceira idade; pelo contrário, precisa de cuidados e atenção.

Mariana

domingo, 15 de maio de 2011

Resíduos Eletrônicos: problemas e soluções

     Lixo eletrônico é o nome dado aos resíduos resultantes de equipamentos eletrônicos, tais como televisores, aparelhos de celular e computadores. O que fazer quando esses equipamentos quebram, ou não têm mais utilidade? Esta é uma dúvida comum, pois o lixo diário (plástico, papel, vidro...) todos sabem o lugar apropriado para o descarte - apesar de muitos não fazerem o certo -, porém a maioria das pessoas não sabe onde jogar fora seus equipamentos eletrônicos.
     Com o avanço tecnológico, compra-se cada vez mais aparelhos eletrônicos. Computador, televisão e aparelho celular não são mais sinônimo de status, pois até mesmo as classes menos privilegiadas vêm tendo acesso a esse tipo de tecnologia. Consequentemente, cresce também o lixo eletrônico. Não sabendo onde descartá-lo, as pessoas normalmente o jogam na rua, pedem ao caminhão de lixo para levar embora, ou pior ainda, jogam em lixões a céu aberto. Esses equipamentos são formados por metais pesados, como mercúrio e chumbo, constituindo um sério risco ao meio ambiente quando descartados em locais inapropriados: em contato com o solo, contaminam o lençol freático, e se queimados, poluem o ar. Além disso, são um risco à vida dos catadores dos lixões, pois podem causar doenças graves. Mas então, qual a solução?
     Existem várias empresas que lidam com a reciclagem desses materiais, assim como o auxílio da coleta seletiva, que pode indicar o local certo para descarte. Pode-se, também, doar a instituições aparelhos antigos, ou simplesmente ultrapassados, que ainda funcionam, pois seriam útil para muitas pessoas: o nosso lixo pode ser o luxo de alguém. É interessante também doar aparelhos que não mais funcionam para locais onde as peças poderão ser reutilizadas.
     É valido ressaltar a existência de projetos que visam a conscientização da população a respeito da reciclagem, reutilização e doação. É importante saber onde descartar eletroeletrônicos, e imprescindível que as pessoas tenham consciência do efeito desses aparelhos jogados no meio ambiente.

Mariana

O Problema do e-lixo no Brasil

   Nos últimos anos a tecnologia vem aumentando e como consequência disso cresce o número de equipamentos eletrônicos. Tais equipamentos trazem benefícios e malefícios à sociedade como o crescimento de descobertas em diversas áreas da ciência e o lixo eletrônico, respectivamente.
   O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo, tem sido atualmente um problema para a população mundial. Se não forem descartados corretamente, equipamentos como celulares, geladeiras e computadores podem se tornar nocivos tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente, pois contêm substâncias tóxicas em suas composições. O aumento do poder aquisitivo nas classes sociais mais baixas e a falta de empresas para reciclagem contribuíram para que o Brasil recebesse o título de país emergente com maior produção anual de e-lixo. A falta de informação da população também é um fator a ser considerado, já que a minoria possui conhecimento sobre como descartar esse material sem que cause algum dano. 
   Para que esse problema seja diminuído são necessárias medidas básicas para que haja maior conscientização da população. É preciso um maior número de coletores e empresas para lixo eletrônico, além de propagandas feitas pelo governo que mostrem ao público os males que o e-lixo pode causar. Seguindo isso, os primeiros passos para que a situação brasileira diante desse problema de escala mundial deixe de ser negativa estarão sendo dados. 

domingo, 8 de maio de 2011

O Brasil e a questão agrária

   A questão de posse de propriedades no meio rural gera desigualdades entre habitantes do mesmo. Com a intenção de exterminar essas desigualdades o governo criou a reforma agrária, que tem como objetivo a compra ou expropriação de latifúndios pelo estado para que haja redistribuição de lotes para aqueles que possuem pouca ou nenhuma terra.
  Duas das dificuldades encontradas para a realização da reforma é a resistência dos grandes proprietários de latifúndios em vender suas terras e a falta de infraestrutura que os camponeses encontram assim que recebem seus lotes. A necessidade de ajuda na compra de materiais para fazer com que a terra tenha produtividade quase nunca é suprida, o que causa revolta aos novos habitantes da mesma. Isso mostra que a questão social envolvida na reforma agrária é muito mais ampla do que apenas dividir lotes para os que não tem, pois a maioria não tem experiência com atividades ligadas à terra ou não possui o capital necessario para fazer com que ela se torne produtiva. Também é necessário que o governo indenize os antigos proprietários para que não haja insatisfação em algum dos lados envolvidos. O MST, criado para lutar ao lado dos trabalhadores do campo e combater injustiças sociais, ocupa terras privadas como forma de protesto para demonstrar insatisfação com a desatenção à reforma agrária no país. 
  É necessário que se entenda a causa desses trabalhadores para que a atenção necessária seja voltada a essa questão social. Disponibilizando terras produtivas e auxílio, os trabalhadores poderão gerar aumento na produção agrícola e assim haverá diminuição das desigualdades sociais existentes no país.


Izabela

Solucão final para a reforma agrária

     A reforma agrária tem sido tema de debates há algum tempo. Camponeses e agricultores sem condicoes financeiras reivindicam terras inutilizadas de proprietários ricos. É discutível os direitos de cada um: é aí que entra o governo, que tenta achar um meio de redistribuir essas terras.
     Será que é justo agricultores pobres, sem moradia e trabalho, viverem em condicões sub-humanas, enquanto há uma enorme quantidade de terras sem uso algum? E por outro lado, será que é certo o governo simplesmente tomar essas terras dos proprietários, que pagaram por elas? A constituicão garante a desapropriacão de terras inutilizadas, para fins públicos e sociais, contanto que essa terra não tenha sido invadida - nesse caso, o proprietário é indenizado. Muitas vezes o governo garante um pedaco de terra aos agricultores, porém não continua os ajudando, causando novo êxodo rural e deixando, novamente, a terra desapropriada. As revoltas continuam, os componentes do MST continuam lutando, e uma solucão final não é encontrada.
     Uma iniciativa inteligente seria cobrar altos juros de proprietários possuidores de terras sem uso, o que faria com que eles as vendesse ao governo. Este deveria estudar um meio de redistribuir todas as terras sem uso, criar um programa que assista aos agricultores, dando-lhes uma renda mensal pelo menos durantes os primeiros meses. Os agricultores teriam condicões de cultivar a terra, que lhes proveria sua subsistência e venda dos produtos produzidos. Assim sendo, teriam moradia, emprego, renda mensal e, principalmente, uma vida digna, não havendo a necessidade de revoltas para reivindicacão de terras.

Mariana